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domingo, 17 de abril de 2011

Dica de livro:

O PODER DO MITO- JOSEPH CAMPBELL

Estou lendo esse livro. Ele é simplesmente fascinante.  Leia esse resumo que eu tirei de um site. Ele faz um apanhado geral sobre as idéias expostas no livro. Quando puder, leia o livro. Ele vai abrir sua mente, ou ajudar você a verbalizar idéias que porventura já esteja amadurecendo, como é o meu caso. Aproveite! Boa semana.



O Poder do Mito Joseph Campbell dedicou a vida ao estudo dos mitos. Impressionante o trabalho deste pesquisador. Fala de todos os mitos existentes: dos bosquímanos aos esquimós, dos judaico-cristãos ao xintoístas, dos zulus aos astecas, todas as formas míticas apontam na direção efetiva de “algo além”. O Autor desenvolve uma teoria segundo a qual há um universo invisível, ao qual todos os mitos apontam, e que dá sustentação ao universo visível. Os deuses e deusas dos cultos indo-africanos, o deus 
 único dos cultos judaico-cristãos e muçulmanos, todos funcionam como representação de superioridade ética a ser atingida e se referem a nós, a como cada um de nós deve refletir e viver. Para além de uma mera O Poder do Mito Joseph Campbell dedicou a vida ao estudo dos mitos. Impressionante o trabalho deste pesquisador. Fala de todos os mitos existentes: dos bosquímanos aos esquimós, dos judaico-cristãos ao xintoístas, dos zulus aos astecas, todas as formas míticas apontam na direção efetiva de “algo além”. O Autor desenvolve uma teoria segundo a qual há um universo invisívelrepresentação fantasmagórica do mundo real – interpretação que o materialismo vulgar faz do fenômeno mítico – o Mito é, para Campbell, simultaneamente um meio de elevar o homem da Natureza (mãe-terra/útero) ao mundo da Cultura (pai) tanto quanto integrar a Cultura humana ao movimento da Natureza. Sendo ainda vias de acesso ao mundo invisível, os mitos arrolados por Campbell apontam na direção do encontro daquele ponto em que movimento e imobilidade, interior e exterior, sonho e vigília, homem e Deus deixam de ser apreendidos contraditoriamente. Tudo conflui, tudo aponta na direção da Unidade. O ser humano jamais viveu de maneira plena e fecunda sem uma concepção unificadora, mitológico-social. Em palavras claras: cada tempo histórico tem o seu Mito. Qual o mito unificador atual? Não há UM, ainda. Há milhares, pulverizados, fragmentados, frequentemente em conflito uns com os outros: o mais grave exemplo da loucura humana é o que acontece no Oriente Médio: representantes de três religiões monoteístas vivem em guerra embora cultuem o mesmo Deus, pois se encontram presos à conotação ou à letra morta de seus livros sagrados e desprezam a denotação da letra viva da mensagem divina. Todos os Mitos nascidos, tomam como base o que há de mais avançado em ciência, filosofia e religião de seu tempo e encontram pontos comuns, ultrapassando-os numa nova mundividência. A última vez em que isto aconteceu foi há 13 séculos, quando Maomé buscou unificar as muitas religiões, filosofias e ciências existentes na Península Arábica e, reza a tradição, ouviu a voz do Arcanjo Gabriel que lhe ditou o Alcorão. O racionalismo e a ciência ocidentais vêm desbancando e desmontando todos os mitos sem nada colocar em seu lugar. Fica um vazio, uma lacuna que nem a razão, nem a ciência tem o condão de preencher. Eis o cerne da questão: urge que surja um mito novo. Um mito capaz de unificar e ultrapassar os maiores avanços científicos, tecnológicos, filosóficos e religiosos de nossa Era. Fala-se hoje abertamente na “hipótese Gaia” – o planeta Terra como um gigantesco organismo vivo, com todas as coisas interdependentes. Quando o homem declara guerra à Natureza e a derrota, torna-se vítima de sua própria vitória... “Endeusar a Natureza é blasfêmia! Só o Senhor é Deus: Pai, Filho e Espírito Santo” – proclamam alguns fundamentalistas cristãos – “e não nos deixou mãe”. Esta pretensa ortodoxia cristã, como sói acontecer com todos os tipos de fundamentalismo, é limitada, limitadora, tacanha e paradoxalmente anti-cristã! Os maiores avanços dentro do campo específico da religiosidade e da fé apontam numa direção comum: existe um único Deus criador de todas as coisas. Culturas distintas dão nomes diferentes ao que nossa cultura compreende no sentido bíblico, talmúdico ou corânico. Deveria isso ser motivo para intolerância? Todos os cultos falam em Amor, Tolerância, Fé – S. Paulo, em I Coríntios 13 informa claramente que o Amor é o maior de todos! No mundo em que vivemos, infelizmente, o que menos se encontra. Vivemos num mundo em que a propriedade tem precedência sobre a vida humana e este é mais um índice de insanidade coletiva. Que vivamos no meio da idolatria da propriedade e dos juros, adorando como se fosse Deus algo que Ele não é indica um esgotamento, um esgarçamentto moral que tem sido combatido por todas as pregações religiosas e filosóficas do mundo moderno. Todos – teólogos, filósofos e cientistas concordam que a crise contemporânea é acima de tudo moral e somente subsidiariamente material. Equacionar a solução para esta crise é propor e trabalhar pelo surgimento de uma nova moralidade, que a Humanidade sempre caminha para o Futuro. Impossível – diria mais: indesejável! – restaurar qualquer moralidade do passado como impossível restaurar a fé do passado. Daí a oportunidade do surgimento do Mito Novo, cujos esboços surgem aqui e ali. Mas não devemos nos iludir. Uma nova fé, um Mito Novo, precisa de muita maturação. Sempre suscita santos e mártires. E sempre conduz o mundo um degrau acima do que estava anteriormente. O critério da verdade deve ser a prática. Mais importante do que aquilo que um homem diz acerca de sua fé é precisamente de que maneira esta fé se manifesta em sua vida prática. Ainda não está clara até onde irá a destrutividade humana. A leitura dos jornais diários nos proporciona uma indignação: guerras insanas; seres humanos reduzidos à miséria em meio a um mundo de abundâncias; desorganização climática global; concentração de renda; corrupção; massacres... Cedo ou tarde todo este ódio ao humano e à Natureza se esgotará. Aí virão aqueles que se levantarão em defesa da Vida, da Terra e da Felicidade da Terra, para restabelecer a harmonia perdida. Este o cerne da mensagem de Joseph Campbell (1904 – 1987).                        

Fonte: http://pt.shvoong.com/         

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